1. Americanah – Chimamanda Ngozi Adichie

A já conhecida escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie traz em Americanah uma história de amor que aborda temas complexos como imigração, racismo e desigualdade de gênero. A trama é centrada em Ifemelu e Obinze, que vivem o primeiro amor durante o regime militar, na Nigéria. Ifemelu muda-se para os Estados Unidos, onde se depara com o preconceito racial e com a difícil vida de imigrante. A obra é um dos destaques do cenário internacional nos últimos anos.

2. A Guerra Não Tem Rosto de Mulher – Svetlana Alexijevich

Svetlana Alexijevich foi a primeira bielorussa a receber o Prêmio Nobel. Nesse livro, ela destaca que, mesmo que as mulheres estejam na linha de frente, elas são invisibilizadas nas histórias de guerra. Uma vez que os acontecimentos são sempre contados do ponto de vista masculino. Na obra, ela reconstrói conflitos da Segunda Guerra Mundial, a partir da perspectiva das combatentes soviéticas – que eram mais de 1 milhão no Exército Vermelho.

3. Outros Jeitos de Usar a Boca – Rupi Kaur

Para quem gosta de poesia, Outros jeitos de usar a boca, é uma boa escolha. Um dos maiores fenômenos da literatura contemporânea nos Estados Unidos – ficou mais de 40 semanas na lista de mais vendidos do The New York Times – a obra é escrita pela indiana Rupi Kaur. O tema aqui é a sobrevivência.  Divididos em quatro partes, os poemas retratam experiências de abuso, amor — incluindo a descoberta do amor próprio — e perda da feminilidade.

4. O Sol é Para Todos – Harper Lee

Um dos grandes clássicos da literatura mundial, O sol é para todos aborda questões como injustiça e racismo. A obra narra a história de um advogado incumbido de defender um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca. Tudo é narrado por Scout, a filha do advogado, que conta as represálias sofridas pelo pai na sociedade racista dos anos 1930, nos Estados Unidos. É um livro considerado atemporal já que ainda reflete as tensões raciais do país.

5. Meus Desacontecimentos – Eliane Brum

Conhecida por suas crônicas, a jornalista e escritora brasileira Eliane Brum reúne nesta obra as memórias da sua infância. Ao longo do livro, Eliane se pergunta de quantos nascimentos e mortes se faz uma vida. Enquanto busca por respostas, “a menina que flertava com a morte conta como foi salva pela palavra escrita”. O texto é considerado um itinerário de fora para dentro da escritora.

Se você ama leitura e moda, ainda pode dar uma olhada na lista de livros sobre moda que a gente preparou. Boa leitura!