Chanel

Apesar da neve, a Chanel montou uma piscina no Grand Palais e levou ao público uma coleção inspirada no século XVIII, nas paisagens de Jean-Antoine Watteau. Os tailleurs, clássicos da marca, apareceram em comprimento midi, com silhueta bem marcada, com uma camada de brilho, em variações de tweet, renda e tafetá.

Karl Lagerfeld também levou ao desfile vestidos amplos, em versões tomara-que-caia e com decote canoa, saias rodadas com muitos babados. Tudo arrematado por tules e plumas que deram volume a bainhas e punhos. Destaque para a tradicional noiva da maison que surgiu em um maiô metalizado com aplicações em cristais e com uma touca também prateada.

Valentino

Romântico e dramático. Assim foi Valentino, que apostou em um desfile repleto de cores vibrantes, como o pink, peças amplas, babados, plissados, amarrações e rendas. A maison explorou com força o floral em diferentes propostas, com ombros de fora e mangas amplas. Para contrastar, looks mais clean e casuais que combinaram cores incomuns .

Balmain

O desfile marcou o retorno da grife à alta-costura após 16 anos. A inspiração do estilista da Balmain, Olivier Rousteing, foi a própria Paris. Apostando em pérolas, tweeds, estampas grafite, correntes, jeans e plumas de couro, que completaram silhuetas exageradas. Aliás, o volume apareceu em quase tudo, das mangas às saias em forma de balão. Decotes diferentões, assimétricos e tecidos plissados completaram o espetáculo arquitetônico.

Jean Paul Gaultier

Um dos maiores nomes da história da moda, Jean Paul Gaultier, convidou a artista, Dita Von Teese, para coroar seu desfile. Este ano, o estilista foi imprevisível! Apostou em peças estruturadas multicoloridas, com bicos, pontas e armações. Ele também investiu em acessórios máxi, como brincos e colares em tons vivos. Falando em cores, sua principal escolha foram as clássicas listras em azul e branco que surgiram em blusas, calças e até meias.

Elie Saab

Vestidos dignos de red carpet. Foi assim que Elie Saab apresentou em seu desfile. A grife apresentou vestidos longos, tons fortes, bordados, fendas e decotes, estes usados juntos em uma mesma peça. Modelos de ombros à mostra e o vermelho, que promete fazer sucesso na próxima temporada. Por falar nisso, a marca investiu fortemente nos conjuntos de alfaiataria. Sua aposta são conjuntos de blazer e calças em tons pastel, azul claro, com bordados e muita cintura marcada.

Dior

O universo circense foi a inspiração da estilista Maria Grazia Chiuri para a alta-costura da Dior. As modelos, que dividiram a passarela com uma companhia de circo, apresentaram vestidos curtos com shapes ultra geométricos, drapeados, corselets de couro e camisas brancas de seda com babados.

Mais uma vez a maison apostou nas “segunda-pele” tatuadas e meias com aplicações de cristais. A grife também fez referências à alfaiataria, com cintura marcada, e apresentou muito brilho, transparência e leveza, para contrastar com as peças mais estruturadas. Saias de cintura alta, mix de listras e mangas bufantes completaram o desfile.