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O futuro influenciador: muito além da selfie no Insta

As redes sociais são ferramentas poderosas demais para serem usadas apenas para falarmos de nós mesmos. O novo papel do influenciador vai além da selfie no Insta (que, aliás, arrisco dizer que nunca deixará de existir) e da egotrip tão perfeita quanto chata. Vai andar na frente e ganhar destaque na enxurrada incessante de informações quem levantar bandeiras para dar visibilidade a questões que beneficiem os humanos e o planeta.

 

Foto: Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso e Titi/ Reprodução Instagram

 

Quem não tem admiração pelo casal de atores que além de bonitos e bons profissionais adotaram uma criança negra e seguem na luta pela igualdade racial? A vida é perfeita só porque são pessoas famosas? Não. Sofrem o preconceito na pele e a transparência ao compartilhar os problemas sofridos valorizou suas marcas pessoais como seres humanos.

+ GISELE E O BOM EXEMPLO DE REPUTAÇÃO DA MARCA PESSOAL

Pioneira no Brasil como blogueira e digital influencer, Camila Coutinho, em seu livro “Estúpida, eu?” faz uma reflexão sobre esta Era da Influência: …”A influencer pela influencer não é mais suficiente. É preciso ter mente criativa. E se puder combinar isso com boa imagem e expertise para se vender como marca, sucesso! Quem pensar a longo prazo e se enxergar cada vez mais como criador será valorizado pelo mercado.”

Talvez muita gente ainda não saiba que o que vale agora é a qualidade e a relevância do micro grupo que cada um tem poder de influenciar. O publicitário Nizan Guanaes, fundador do Grupo ABC que controla 18 agências de publicidade, afirma que cada vez mais as empresas investem no marketing de valor e não na quantidade. Comprar seguidores é jogar dinheiro no lixo.

 

 Todos os dias aparecem perfis para disputar a atenção das pessoas com o seu. Então, qual a fórmula para manter a relevância? Quem tem capacidade de traduzir, de simplificar a informação que domina (seja ela em que área for…) vai agregar mais valor e, consequentemente, chamar a atenção. Será referência.

 

Junte isso à autenticidade. Quem nunca percebeu que ser autêntico (e, graças a Deus, imperfeito) faz mais sucesso do que a foto produzida do look impecável no Instagram? Esqueça a timeline milimetricamente perfeita. As pessoas querem o real que vai além da selfie. Querem saber o que veste, o que faz, e no que você realmente acredita. O influenciador do futuro (e não sei quão próximo está) deve respirar conteúdo, utilidade, informação, descontração, realidade.

+ CHEGA DE SENTIR VERGONHA DE SE PROMOVER

Dá tédio saber que alguém acha que acrescenta algo de valor ao gravar um vídeo ou postar fotos mostrando produtos recebidos de marcas. Algo que só interessa à própria pessoa que ganha, já que o expectador, se interessar, tem que comprar. Ações de marketing como esta já não convencem se não houver um propósito maior, uma causa que beneficie mais que o caixa da empresa e o bolso do influencer.

+ O INSTAGRAM É A REDE QUERIDINHA DAS MARCAS PESSOAIS?

Marcas pessoais influentes, poderosas, vão muito além do esteticamente perfeito. Valores pessoais combinados com valores de parceiros e empresas, reputação e credibilidade, e conteúdo. O valor da marca pessoal será percebido pelo que a pessoa entrega com seu trabalho e pelo que mostra em suas redes. É útil? Tem informação? É real?

Onde você está nesta revolução digital?

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Luciane Bemfica

contato@lucianebemfica.com

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