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Desenvolver a marca pessoal é um investimento para a vida

Acredito que por falta de informação, muita gente deixa de ser uma pessoa mais desenvolvida e um profissional que não explora o ativo mais valioso que possui: as características próprias que diferenciam uns dos outros. É o que atualmente chamamos de marca pessoal.

O poder de ser um indivíduo admirável e profissional valioso está em gerenciar a si com objectivo e usar as ferramentas certas para que seja reconhecido e procurado pelo que de melhor oferece. É o que o personal branding faz pelas pessoas.

Há 20 anos, o norte-americano Tom Peters publicou o artigo na revista Fast Company chamado “The Brand Called You”, onde afirmou que, assim como as grandes marcas sobressaem-se no mercado, pessoas podem tratar-se como marcas: o Me Inc.

 

desenvolvendo a marca pessoal
Foto: Banco de Imagens/Reprodução

Ao tratar-se como uma marca competitiva, com visibilidade e posicionamento adequados às principais características pessoais, talentos e habilidades, os resultados se refletem em maior valorização profissional, mais oportunidades no mercado e maior autoconhecimento.

Se todos nós temos como maior patrimônio a consciência sobre quem somos, por onde começar a gestão da marca pessoal?

1. Autoconhecimento: a base das marcas pessoais poderosas.

Conhecer-se, ter consciência das características, dos talentos e habilidades é o primeiro passo. Peça para pessoas próximas responderem estas questões a seu respeito. Para qual “problema” és frequentemente procurado para dar opinião ou resolver? Estas respostas são decisivas para formar a base do autoconhecimento.

2. Olhe para os lados, mas não perca o foco à frente.

Perceba como seus concorrentes se movimentam. Que tipo de produto ou serviço vendem? Como é o atendimento? Como usam as redes sociais?

Agora responda as mesmas perguntas em relação a si. Como você está no mercado que atua? Faça do seu jeito, seja autêntico, humano, com qualidades e defeitos. Isso gera identificação e empatia.

3. Marketing pessoal: faz parte da gestão da marca e não é vergonha fazer.

A questão do marketing pessoal é muito questionada porque a linha que divide utilidade de vaidade é muito tênue. Não deve-se ter vergonha de mostrar em rede social as conquistas pessoais e profissionais. São fruto de esforço e trabalho. Mas usar o perfil nas redes para ser percebido como interessante é muito mais valioso. Ao partilhar conhecimento, ideias, solução de problemas comuns, em vez de vaidoso, serás percebido como útil e interessante.

4. Observe pessoas que admira e peça conselhos.

Ao prestar atenção na trajetória de pessoas que admira, que são referências pessoais ou profissionais, reflita se utiliza as melhores características para a sua marca. Ao aproximar as boas práticas, você vai perceber a melhora na percepção interna e externa em termos de posicionamento.

Não tenha medo ou vergonha de pedir opinião ou conselho a pessoas que admira. O Não você já tem. É bom lembrar que um dos mandamentos do bom networking é dar o primeiro passo e ser sincero.

O novo ano se aproxima e é um bom motivo para exercitar a valorização do que tens de melhor: a marca pessoal.

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Luciane Bemfica

contato@lucianebemfica.com

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